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No último dia 13, o prefeito Bruno Covas sancionou uma lei municipal que proíbe o fornecimento de copos, talheres e pratos plásticos em estabelecimentos comerciais da cidade de São Paulo.
Optaram pela “solução” mais fácil para o problema do acúmulo de materiais plásticos na natureza, sem considerar as consequências dessa proibição no sentido mais amplo, e sem acrescentar medidas que contornem o efeito negativo que isso terá sobre a indústria e os trabalhadores do setor de descartáveis plásticos.
Optaram pelo que beneficiaria a imagem do governo municipal de forma imediata e que repercutiria melhor a curto prazo, já que passaria a ideia de uma preocupação com a meio ambiente tão profunda, que os levou a tomar medidas tão drásticas. Afinal, quem vai contra uma decisão que aparenta ser tão benéfica à natureza, que a cada dia se torna uma preocupação mais urgente por parte da opinião pública?
No dia seguinte, em entrevista ao programa Debate das Onze, da Rádio Capital, o candidato à prefeitura de São Paulo Andrea Matarazzo contestou a decisão. Matarazzo definiu a lei como pretensiosa e um passo para trás.
Para Andrea, o papel da prefeitura deveria ser organizar a coleta seletiva e fazer campanhas para educar a população quanto à importância do descarte correto desse tipo de material. O candidato destacou também o número de indústrias e serviços que existem por trás da necessidade de materiais plásticos.
Além de tudo isso, essa está longe de ser uma atitude que vai efetivamente beneficiar o meio ambiente. Se o descartável é nocivo para a natureza, quantos litros de água são gastos para lavar a louça de estabelecimentos comerciais do ramo alimentício? A escassez de água é um assunto tão ou mais urgente do que o problema do lixo.
O segredo para evitar o acúmulo do plástico é a reutilização. O plástico, quando limpo e descartado corretamente, é 100% reciclável, e pode ser utilizado posteriormente para a fabricação de outros produtos plásticos, que terão a mesma qualidade e propriedades dos produtos virgens.
Para Matarazzo, o plástico representa uma evolução e uma fonte de higiene. Assim, proibi-lo é andar para trás. Regredir em vez de progredir.
Progresso é uma população bem informada e bem-educada e um sistema de coleta seletiva eficiente. Essa é a solução para o problema do plástico, que não é tanto um vilão por si próprio quanto o do descaso do ser humano.
A Libreplast é uma indústria que conta com quase 200 pessoas fabricando material plástico, e estamos constantemente abrindo novas oportunidades de emprego. Isso em uma cidade pequena como Orleans.
Além disso, somos certificados como fabricantes de produtos plásticos biodegradáveis. Nossa consciência ambiental vai além de alguns burocratas decidindo o que a população pode ou não usar. Vamos todos nos manter conscientes e informados para que o planeta realmente progrida. E respeito acima de tudo.
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